quinta-feira, 28 de julho de 2011

"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, shopp é gelado e a normalidade existe. Difícil é amar quando o outro não fala nem que sim nem que não, quando não acredita em mais nada e entende tudo errado, quando é só você e você, sem saber como ou porque isso foi acontecer "

quarta-feira, 13 de julho de 2011

 
Não, eu não estou abandonando nada nem ninguém.
Estou apenas deixando o caminho livre e assim também,
de certa forma, me libertando.

É que chega uma hora que cansa mesmo,
não da animo de levantar todos os dias no mesmo horário
e fingir que está tudo bem,
sorrindo pra todo mundo que passa, assim como eu to fazendo agora.
Enfim, tento não pensar muito nisso agora, apesar de saber que isso é meio que inevitável.
Esse pensamento é típico daqueles em que mesmo que a gente tente não pensar,
sempre vem alguém e toca no assunto, sabe?
Pensarei nisso amanhã, quando eu pegar minha mochila,
esvaziar o armário e as gavetas que foram minhas durante todo esse tempo.
O fato é que eu deixarei muita coisa pra trás e de todas as direções que eu tenho pra olhar,
pra trás é a que menos me agrada.

Evitarei ao máximo os abraços e beijos de despedida, 
isso é hollywoodiano demais pra mim.
Quero ir embora e esquecer-me desse lugar. 
Mas não quero que isso soe como um adeus, você me entende?
É que na verdade, nunca é um adeus mesmo:
a gente sempre se vê por ai na rua, no banco,
num taxi, na fila do mercado e tal.
Na verdade, saio daqui com um alivio e ao mesmo tempo,
com um peso na alma, sei que é tenso e tudo o mais,
apesar de pensar que depois virá o alívio. 

Tento não pensar nos “e se” que tentam invadir minha cabeça
agora que as decisões já foram tomadas
e nesse momento qualquer ato de renuncia já se pronuncia tarde demais
Então eu vou, sem muita coisa nas mãos, 
mas asseguro que com a cabeça cheia de coisas,
dentre essas coisas,o conhecimento,
que na verdade sempre foi o intuito da minha permanência aqui. 
É isso.

 
Às vezes é aflição, às vezes é ansiedade. Às vezes é pouco, às vezes é muito. Às vezes é agonia, às vezes é paz. Às vezes é indelével, às vezes é blefe. Às vezes é inverno, às vezes é verão. Às vezes é monótono, às vezes é correria. Às vezes é simplicidade, às vezes é complexidade. Às vezes lento, às vezes rápido. Às vezes é agradável, às vezes insuportável. Às vezes faz bem, às vezes machuca. Às vezes dia, às vezes noite. Às vezes atenciosidade, às vezes displicência. As vezes é complicado demais, às vezes é simples demais. Às vezes é amor, às vezes é só paixão.



Às vezes é verdade, às vezes é mentira

sexta-feira, 1 de julho de 2011

 
Faz tempo que eu sinto uma certa dificuldade pra escrever
faz tempo que eu sinto uma falta enorme de algo que eu não sei
algo que deixei pra trás e não lembro
Faz tempo e não é de ontem
Inutilmente me sinto sem palavras
me sinto monossilábico
me sinto incoerente
instável e insano.

Percebia tamanho desastre e não se movia em nada
não tinha argumentos
não tinha estabilidade no meu foco
  não tinha força pra enxergar a real natureza das coisas
Há razões objetivas?
Percebi então que preciso de tempo, É!
Tempo, aquilo que às vezes abominamos
que às vezes achamos o pior remédio.
O tempo serve de punição,
mas também serve de consolo
Espero fortemente que eu melhore e que esse tempo
determinado ou não, me ajude.