domingo, 11 de dezembro de 2011


As excentricidades me atraem e os excêntricos me seduzem por completa.
É minha essa coisa ou então me entrego aos bocejos e não gosto de fazer isso em frente às pessoas. Acho feio, deselegante. Mais feio ainda é essa tal normalidade. Vidas perfeitinhas, modelos pré-concebidos, gente que desiste frente à menor adversidade, que não tem devaneios, que não sonha, que não acredita no (im)possível...

puta falta de criatividade!

 
Venha me entreter com as suas esquisitices, porque eu gosto.

E vou gostar mais ainda de ver essa essência brilhar como as trovoadas,
porque é exatamente por isso que eu gosto de você.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Recife, Hoje é 17 de novembro.
Como vão as coisas? Eu bem me lembro e me sento pra escrever pra você.
Eu mudei de casa, você não soube disso, nem das outras coisas, como vai meu filho.
Faz tempo que eu me perdi de você. Guardo pra te dar as cartas que eu não mando.
Conto por contar e deixo em algum canto. Eu vi alguns amigos tropeçando pela vida,
andei por tantas ruas, são estórias esquecidas que um dia eu quis contar pra você.Eu fico imaginando sua casa, seus amigos, com quem você vai se deita, quem te dá abrigo.E eu me lembro que eu já contei com você. As pilhas de envelopes já não cabem nos armários.
Vão tomando espaço do meu ser imaginário. Fazem montes pela sala e hoje são a minha cama, minha mesa, meus lençóis e eu me visto de saudade do que já não somos nós.

sábado, 12 de novembro de 2011

Às vezes eu quero escrever e não sei por que, pra quê, o quê. Às vezes eu quero desenhar, fotografar ou decorar um texto que eu sei que eu nunca vou usar em um monólogo sequer. É algo que quer sair, mas não tem nada pra sair, não se formou, não se materializou. Não vai se materializar. É bem abstrato - tanto que não explico, não vejo e nem entendo. Eu sinto e mesmo assim não sei. As cores, as pessoas e até mesmo a futura faculdade. Eu sou confusa a respeito de tudo. Eu não sei por que. Se eu entender um dia, eu não vou ser mais eu. Queria ao menos conseguir botar pra fora, descarregar, senão eu fico meio cheia demais e os espaços vazios em mim são preciosos, vazios momentânios. Eu já cheguei a invejar pessoas que são estáveis. Escutar que eu sou super instável é legal só na hora. Depois que eu começo a pensar me parece um tanto fútil. Mas não é culpa minha, eu não consigo me prender. Eu sou solta, mas isso acaba aprisionando algumas vezes. Eu ignoro algumas regras, tem algumas coisas que eu não sei se eu acredito. Não é sempre que é legal ser errada, assim, sabe? Quando eu tinha 7, achava que com 13 passaria. Mesmo com 15, com 18, com 30, com 45... não vai mudar.
 
 E nada disso que eu pensei - e escrevi - faz o menor sentido. Vou continuar mudando sempre sem entender. Vou continuar sempre a mesma.
Apaga todo esse passado, minha mente.
Apaga, que esse meu coração já não sente
Já não bate, só apanha diariamente.

Se acostuma, vista.
Que já não há lucidez que resista
A tantos fins e ingratidão.

Supera, meu eu.
Supera ou pelo menos finja
Entre tantas idas e vindas
Eu prefiro a minha solidão.

Adeus meu bem, estou saíndo desse jogo
Só quero te tirar desse sufoco
Eu estou mesmo precisando respirar
Mas nunca pense que eu fui por não te amar.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


Se os pássaros cantassem meu bem, certamente cantariam Camões. Se, ao tilintar de gotas na janela abrisses um sorriso meu bem, sorriria todos os dias de inverno, se, me olhasse tão profundamente quanto exala-me serias mais contente. Pois há contentamento em teu sorriso e afago em teu olhar. Há beleza em tua postura e há ternura nas letras que escreves. Letras que, com amor, mostram o que punge dentro de ti; uma lágrima, um canto, um amor. Amor que se difunde nas poesias grafadas, fazendo delas únicas, tal qual teus escritos antigos, velhos, raros… e este teu canto de ave que quer voar? Voar ao céu como quem não tem dono, limite ou inibição… e esta lágrima, que derramas meu bem? São para regarem o jardim não são? São lágrimas momentâneas não são? Por que choras, então?

[…]  Meu bem não respondeu a pergunta. Guardou pra si o choro, refez o cabelo e com aquela postura voltou a escrever poemas amorosos. Cantou Camões, batucou na janela de seu quarto, assistiu a chuva estralar o asfalto e ranger no seu ouvido e se aquietou. Lembrou-se de suas tristezas, secou novamente as gotículas de amargura que caia e palideceu…

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa, que se você for parar pra pensar, é na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho: chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre precisamos das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor. A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar, que é para na hora que vocês se encontrarem a entrega seja muito mais verdadeira. A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lagrimas, essa pessoa vai tirar seu sono, mas vai te dar em troca uma inesquecível noite de amor. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar toda a vida esperando você. A pessoa errada tem que aparecer para todo mundo, porque a vida não é certa, nada aqui é certo. O certo mesmo é que temos que viver cada momento, cada segundo amando, sorrindo, chorando, pensando, agindo, querendo e conseguindo. Só assim, é possível chegar aquele momento do dia em que a gente diz: “Graças a Deus, deu tudo certo!”

domingo, 28 de agosto de 2011


Vez em quando sentia sintonia no teu charme, sentia orgulho por querer e poder estar
presente. Mas, as coisas mudaram e falar sobre essa mudança dói, dói porque você me tirou do lugar, de tudo quanto foi lugar que você achou que eu não cabia, me tirou.
E cá estou eu, com os sentidos jogados no chão, em busca do verdadeiro e real sentido das coisas. Há horas atrás tentei escrever algo, uma folha branca, uma caneta esferográfica e um rancor na cabeça, horas e horas tentando passar pro papel o que se passava na cabeça, mas não saia nada, NADA. Aliás, saíram vários porquês. Não entendia os reais motivos pra tamanho ato, talvez você não compreenda mais o que eu digo, talvez essas palavras engasgadas não faça sentido algum. Mas o tempo passa e está mais do que na hora de querer desistir, como se fosse só deletar. Chega de ilusões desnecessárias, chega de se render para complexos, chega de metáfora. Você tem ido embora. Embora dos meus planos, dos meus pensamentos e da minha cabeça e meu sentimento não passou de um monte de experiências exageradas pra no final virar apenas um " textinho " bonito.

sábado, 20 de agosto de 2011

Não sei exatamente o que está acontecendo. Às vezes me pergunto e não sei me responder. Tenho me ocupado bastante, tenho que dedicar minhas horas e meu estudo. Mas, é que você surgiu e embaralhou minhas escolhas. Às vezes acho um absurdo, que estou passando dos limites e tento afogar tudo - a lembrança, os sentimentos, a forma de como tudo isso aconteceu, enfim, você. Mas, sinto raiva quando me lembro do teu ótimo gosto musical, da tua atenção mútua, do teu jeito de criança, dos teus carinhos mal interpretados, da tua fragilidade, do teu caráter.Claro, alguns defeitos também, mas no fim tudo se une e só consigo ver tuas qualidades, por incrível que pareça. 
Não entendo às vezes o teu ''silêncio'', não sei, 
penso que há horas que você espera mais de mim ou não espera nada .
Mas se o que você queria era me deixar balançada ...






Meu amor, você conseguiu.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

     Enquanto houver luz nos meus olhos
Não vou parar de procurar os olhos seus.
Leva muito tempo,
Não some nunca mais
Não sou de pedra, mas meu coração é teu
Guarda esse amor, ele é todo seu!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, shopp é gelado e a normalidade existe. Difícil é amar quando o outro não fala nem que sim nem que não, quando não acredita em mais nada e entende tudo errado, quando é só você e você, sem saber como ou porque isso foi acontecer "

quarta-feira, 13 de julho de 2011

 
Não, eu não estou abandonando nada nem ninguém.
Estou apenas deixando o caminho livre e assim também,
de certa forma, me libertando.

É que chega uma hora que cansa mesmo,
não da animo de levantar todos os dias no mesmo horário
e fingir que está tudo bem,
sorrindo pra todo mundo que passa, assim como eu to fazendo agora.
Enfim, tento não pensar muito nisso agora, apesar de saber que isso é meio que inevitável.
Esse pensamento é típico daqueles em que mesmo que a gente tente não pensar,
sempre vem alguém e toca no assunto, sabe?
Pensarei nisso amanhã, quando eu pegar minha mochila,
esvaziar o armário e as gavetas que foram minhas durante todo esse tempo.
O fato é que eu deixarei muita coisa pra trás e de todas as direções que eu tenho pra olhar,
pra trás é a que menos me agrada.

Evitarei ao máximo os abraços e beijos de despedida, 
isso é hollywoodiano demais pra mim.
Quero ir embora e esquecer-me desse lugar. 
Mas não quero que isso soe como um adeus, você me entende?
É que na verdade, nunca é um adeus mesmo:
a gente sempre se vê por ai na rua, no banco,
num taxi, na fila do mercado e tal.
Na verdade, saio daqui com um alivio e ao mesmo tempo,
com um peso na alma, sei que é tenso e tudo o mais,
apesar de pensar que depois virá o alívio. 

Tento não pensar nos “e se” que tentam invadir minha cabeça
agora que as decisões já foram tomadas
e nesse momento qualquer ato de renuncia já se pronuncia tarde demais
Então eu vou, sem muita coisa nas mãos, 
mas asseguro que com a cabeça cheia de coisas,
dentre essas coisas,o conhecimento,
que na verdade sempre foi o intuito da minha permanência aqui. 
É isso.

 
Às vezes é aflição, às vezes é ansiedade. Às vezes é pouco, às vezes é muito. Às vezes é agonia, às vezes é paz. Às vezes é indelével, às vezes é blefe. Às vezes é inverno, às vezes é verão. Às vezes é monótono, às vezes é correria. Às vezes é simplicidade, às vezes é complexidade. Às vezes lento, às vezes rápido. Às vezes é agradável, às vezes insuportável. Às vezes faz bem, às vezes machuca. Às vezes dia, às vezes noite. Às vezes atenciosidade, às vezes displicência. As vezes é complicado demais, às vezes é simples demais. Às vezes é amor, às vezes é só paixão.



Às vezes é verdade, às vezes é mentira

sexta-feira, 1 de julho de 2011

 
Faz tempo que eu sinto uma certa dificuldade pra escrever
faz tempo que eu sinto uma falta enorme de algo que eu não sei
algo que deixei pra trás e não lembro
Faz tempo e não é de ontem
Inutilmente me sinto sem palavras
me sinto monossilábico
me sinto incoerente
instável e insano.

Percebia tamanho desastre e não se movia em nada
não tinha argumentos
não tinha estabilidade no meu foco
  não tinha força pra enxergar a real natureza das coisas
Há razões objetivas?
Percebi então que preciso de tempo, É!
Tempo, aquilo que às vezes abominamos
que às vezes achamos o pior remédio.
O tempo serve de punição,
mas também serve de consolo
Espero fortemente que eu melhore e que esse tempo
determinado ou não, me ajude. 

domingo, 5 de junho de 2011

" A riqueza não olha a miséria, mas a miséria olha a riqueza. A miséria nos lembra que a desgraça existe e, portanto a morte também "
  


Outro dia, atravessei dois eventos das ruas brasileiras : a piedade e o medo.Um carro escostou a meu lado e o motorista me apontou gentilmente o pneu de trás, que estaria furado.Se eu saltasse,estaria sob um revólver,percebir e me arranquei. Depois do terror, a pena.Mais adiante, uma mendiga me enviou seu filho magrelo e sujo em busca de esmola.

Eu preferia que ele não tivesse vindo.Se ao menos ele estivesse sozinho,seria suportável. Dei uma esmola de "mercado", sem olhar para o menino que, no entanto me olhava sem parar.A mãe também me olhava de longe.Por que essa divergência de olhares? A riqueza não olha miséria, mas a mizeria olha a  riqueza.Não olho para não sentir culpa.A miséria não é a plástica.A miséria nos lembra que a desgraça existe e,portanto,a morte também.

Assim que dou o dinheiro ao menino, so tomado por um ódio súbito contra o estado das coisas,um tremor meio histérico contra a sitação brasileira,contra os políticos.Aos poucos me acalmo e saio lucrando com a esmola,pois cumprir meu dever e me sinto legal, pois paguei meu pedágio aos pobres por ter carro,comida e casa.A caridade me faz mais bem do que ao garoto.A miséria mantém o mundo funcionando,apesar de sujar a paisagem.

Depois disso, ainda traumatizado pelo medo do quase assalto,imagino o contrário : e se um cara maior, forte e bruto me metesse um revólver na cara, pela janela? Primeiro, o assalto inverteria a posição do caridoso sujeito que me considero, e passaria a ser a vítima e não mais o esmoler.A pobre pessoa seria eu e teria de soltar a grana para não morrer.No assalto você é a vítima e o culpado.Pior ainda se você for amante dos "pobres e oprimidos",um comunista talvez.Nada pior que um comunista assaltado....

No assalto,se inicia um processo de incriminação em que você é a peça de um complexo micro-macro de injustiças que se inicia no capitalismo de Wall Street e acaba ali no teu relógio que ele arrancou.Retraçando o mapa, descobre-se que o teu Rolex foi comprado com o dinheiro que teu pai deixou,herança da fazenda que teu avô pagou com dinheiro público em nome de um "laranja" e depois vendeu com preço subdeclarado;isso te inclui numa estirpe de malandros culpados pela desigualdade social.

Não há remissão no assalto.Além de te levar a grana,a culpa é tua.Com o fim da caridade todos ficam suspeitos,todos incluídos no crime.Ficam visíveis relações finíssimas : no esgar da cara de um burguês nordestido, se vê a seca desenhada como uma tatuagem;na barriga de um político ou um bigode pintado se percebem anos de corrupção e crueldade. E através dos olhos furiosos dos marginais, passamos a ver a cara real do Brasil hoje.

Mas, a miséria armada nos faz esquecer a miséria indefesa.Com a onda de violência, estamos percebendo a compaixão pelo pobres.E como ninguém sabe resolver o drama da miséria, criamos um vago rancor contra ela, um certo tédio, porque ela não some, teima em reaparecer.No Brasil, miséria é uma indústria. Quanto lucro uma igreja de charlatães com o dízimo? Lamentar a miséria traz votos populistas.

Nos sonhos "revolcionários" dos pequenos burgueses, a miséria era uma bandeira.Sofriamos com ela;a miséria dos outros era nosso problema "existencial". Hoje, esvaiu- se a "revolução" imaginária; isso gerou um desalento que aos poucos deu lugar ao cinismo, quase um alivio feliz. Mas, a miséria é a ponta de um iceberg sujo e poluído no Brasil. Nós fazemos parte dela.Não existe um mundo limpo e outro sujo.Um infecciona o outro.A burocracia é miséria, nossa corrupção é miséria, a estupidez política é miséria.

A miséria não está nas periferias e favelas,está no centro da vida brasileira.Somos uns misériaveis cercados de miséraveis por todos os lados .


sábado, 28 de maio de 2011

Um cachorro não precisa de carrões
de casa grandes ou roupas de marca
um graveto está otimo pra ele

Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre
inteligente ou idiota, esperto ou burro, dê o seu
coração pra ele e ele lhe dará o dele.

De quantas pessoas você pode falar isso ?
Quantas pessoas te fazem sentir raro, puro e especial ?
Quantas pessoas te fazem sentir extraordinário ?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

1 ano
12 meses
365 dias
8.760 horas
525600 minutos
31536000 segundos 
infinitos sentimentos.
passa tão rápido
agente nem sente
game over tão rapido
onde está o botão para replay ?
preciso jogar outra vez!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Vou ser breve...

Breve porque sinto demais, porque penso demais, porque quero,  porque não agüento mais.
Por onde anda aquele pulsante coração que parecia ser entupido de veias sentimentais
Por onde anda aquele sintoma de saudade, depois de uma breve partida?
Sinto estar em um combate, mas afinal eu entrei em alguma guerra? Porque não lembro.
Não me ensinaram a atirar, nem ao menos a combater, não queria que minhas palavras parecessem ser mais fortes que eu, mas essa habilidade de enfileirar as palavras só pra falar o quanto quero ser breve, me parece um cd arranhado que estou cansado de ouvir.
Mais um drink, mais um gole, mais uma evidência .
Era tudo inesperado, os drinks, os goles e as evidências ...
Um minuto de aminêsia, um minuto de desamparo, um minuto de afeto.
A noite era tudo menos turbulenta.
A medida que o álcool corria nas minhas veias as conversas congestionadas se filtravam, a noite fria se tornava mais fria, o vento soprava coisas chatas no meu ouvido, o sono inquieto acumulava, os sonhos cinza e o sono seco se concretizavam.



Talvez fosse uma nuvem cheia de chuva tapando os meus olhos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

 Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas...


Uma boa lembrança de você
 uma vontade de se renovar
de cuidar melhor de mim
de ser melhor pra mim 
e principalmente para os outros
de correr o sagrado risco do acaso.
Eu me sentia meio mutante mesmo
aquilo que eu vivia não combinava muito 
com o tipo de música que eu estava querendo ouvir.

domingo, 8 de maio de 2011

Para onde foi a minha inspiração? Cadê? Uma preguiça de acordar. Uma preguiça de tomar banho, escolher uma roupa. Tudo parece ter o mesmo gosto falso de paliativos. De forte somente a preguiça de contar de tantas preguiças. Entre idas e vindas me resumo feliz. Entre altos e baixos me resumo equilibrado. Sendo assim, tá na cara e não tem pane: ando meio mal mas vou sair dessa.

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Era uma história inventada, eram personagens vivendo seu próprio ócio. 
Fazendo juz o título do ''papel'' interpretado.
Volta e meia se desmoronavam, se desequilibravam
Perdiam quase tudo, o resto de tudo que ainda sobrava.
Desentendiam-se, brigavam, tornavam-se incomunicáveis e a até inalcançáveis.
Meia hora de desentendimento, um dia inteiro de solução.
Centenas de palavras ''mal ditas'', milhares de elogios e carinhos.
Uma vida inteira assim, como quem anda e não sai do lugar.


Mas, afinal de quem foi o erro?

domingo, 17 de abril de 2011

 
Pai, tenho feito tudo errado aos teus olhos
tenho feito tudo oposto aos teus planos, teus sonhos
Perdoe-me por não enchergar o teu cuidado
 por não valorizar tua presença constante
        Sinto saudades, de quando te ouvia, de quando te sentia
de quando conversarmos
saudades da essencia e essencia de tudo.
Hoje me sinto frio, longe, sem cor, sem nada
  pois tudo o que tenho é você, e não dei importancia
Mas Pai, só te peço uma coisa:
Nunca me esqueça, e mesmo se eu cair que eu levante sempre
pra caminhar os teus caminhos que são planos e retos.


sexta-feira, 8 de abril de 2011

" Parei pelo caminho e contei mil estrelas
estou triste e sozinho, mas sem saber porque
Vaguei meio sem rumo, tentando entender
limando os sentimentos que restam de você "


Brisa
... soprando no meu rosto,
Amor... caiu no meu desgosto
Tempo... tá me deixando louco
Que falta me faz você !

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Agora pra mim dona música. Porque esse dia foi de amargar, me arranje o gole que acalmar, me aplique a dose que salva. Uma pra estrada dona música. Faz essa mágica funcionar, já que meu bem não se encontra e eu só consigo pensar no que não me acontece aqui, calor não me acontece, sem chance de romance aqui, sem ele, não, nenhum romance. Enquanto uma canção percorre máquinas e nuvens, eu chego até onde ele estar, provando que a ciência é útil. Eu penso nele enquanto a noite não acaba, então será eu e você ? Me arruma algum motivo pra sonhar, pra sonhar... Dona música

quarta-feira, 30 de março de 2011

É preciso falar dos amigos
É preciso falar de carinho
É preciso falar de calor
É preciso falar de saudade
É preciso brindar o destino
É querer segurar sua mão
Cada vida tem a sua estrada
Acredite no poder das palavras
Diga assim, essa noite vem
Deixe o sol nos levar
Deixe os planos, a próxima parada.


Impossível
não falar de amor !

sábado, 26 de março de 2011

Acendo um cigarro e o vicio é tudo o que você deixou pra mim.Você virou fumaça no meu peito, minha marca preferida. Enquanto o fogo queima nos meus olhos, toda dor tem seu prazer. Respiro mais fumaça do que antes, pra me lembrar de você vou morrendo devagar e ficando em cinzas. Meu corpo todo pede o seu calor, mais um trago para me aquecer e por tempo ainda resta a minha voz e eu pretendo lhe dizer que vou ter que lhe deixar pra ter ar nos meus pulmões. Eu preciso lhe apagar de mim.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hoje acordei mais cedo, lembrei de um tempo, anotei inutilmente experiências num caderno, um caderno cheio de rabisco, rabiscos cheios de vida. Talvez eu tenha perdido mais do que ganhei, talvez eu tenha me esforçado demais e recebido poucas migalhas, você me lembra demais do passado e me embaraça demais no presente.Tudo o que um dia já foi motivo pra querer te olhar, hoje me cega.
Mudanças são inevitáveis conseqüências. Existe um fluxo invisível que não nos permite seguir sempre o mesmo caminho. Nada permanece intacto. Nem as nossas convicções, as nossas idéias, por mais que queiramos que permaneçam. Por mais que o passado pareça reconfortar, a vida não se resume somente a isso. É por isso que existe o sol. Você acordará de manhã, e ele estará lá, pra te lembrar de que não há nada insuperável. Os dias prosseguem., aquilo que não me destrói, fortalece-me. Tudo é aprendizado, basta você querer enxergar isso .

quinta-feira, 24 de março de 2011

O que fazer quando não se sabe nada em uma prova : 

( ) Chutar 
( ) Colar do amigo
(✔) Perguntar ao Mestre dos Magos
My heart, estava tão acostumado a fugir, mas não arredou o pé direito nem o esquerdo. Minha vida, que estava temporariamente programada para não receber chamadas, atendeu. Tudo clareou. Descobri que o medo existe - e que bom que existe - pra gente superar, entender, aprender, dar a mão. E que toda história tem que ser cuidada como se fosse planta: proteger do sol, dar água, carinho, atenção. E que tudo precisa ser arejado, senão mofa: tem que ventilar, deixar o sol entrar. Descobri que tudo era mais bonito ao seu lado, quando nossas mãos estavam juntas e nossos corações colados.É bom deitar a cabeça em você só pra ouvir as batidas que faz o teu coração. Descobri que toda a vez que eu encostava o meu nariz na tua nuca e respirava forte e fundo, me apaixonava mais uma vez.

sexta-feira, 18 de março de 2011

A estrada se tornava mais extensa, olhava pro relógio, as horas corriam, o sol já tinha ido embora, era hora da lua começar a aparecer nitidamente. Tua imagem pairava em todas as esquinas, em todos os lados eu conseguia visualizar teu rosto, cada quilômetro percorrido era mais náusea que me causava, podia sentir alí,ao meu lado, no banco de um táxi, podia ouvir alí, tua respiração no meu ouvido. Era um estágio de loucura extrema mesmo. Era uma saudade incontrolável, quanto mais fechava meus olhos pra tentar dormir, mais eu me via pensando no teu nome.
Maldito nome !





Se ainda há alguem aí dentro
devolva o que eu deixei com você 
porque algo me falta.

quarta-feira, 16 de março de 2011


Era madrugada, o mundo dormia enquanto eu me via parada em frente a janela do meu quarto. O céu era mistério pra mim, você era mistério pra mim. Fiquei ali por horas, perdi tanto tempo pensando, jogando meus pensamentos fora, sentindo o frio da madrugada, aonde não se via nada, aonde não se sentia nada, era como se dentro daquele pequeno espaço existisse só um motivo pra minha cabeça querer se ocupar. Eu lembrava de cada detalhe do teu sorriso, lembrava do tom suave da tua voz, mas, fazia tanto tempo que eu não te via, que fazia questão de jogar toda e qualquer lembrança fora.

domingo, 13 de março de 2011


Outra vez, as coisas estão fora do lugar, e é tão notavél que o que foi já não é mais vantagem e nem faz importância. Mas, fale para mim.Fale pra mim retroceder, fale pra mim desistir, fale pra mim parar de lutar, fale pra te esquecer, fale pra mim deixar de lado. Não me olhe com cara de interrogação, me olhe e fale pra mim jogar tudo fora. Não tem mistério, não tem segredo, não tem nada fora do comum, apenas me olhe e fale, que eu vou conseguir tentar te entender, mas assim não dar !

Volta e meia você some
depois aparece
me dando explicações intermináveis. 
 Desliga o celular
me xinga, me esnoba
me enche de promessas
e me esvazia de esperanças.

Deleta meu eu da equação, soma meu ego e me torna base de tudo;