Recife, Hoje é 17 de novembro.
Como vão as coisas? Eu bem me lembro e me sento pra escrever pra você.
Eu mudei de casa, você não soube disso, nem das outras coisas, como vai meu filho.
Faz tempo que eu me perdi de você. Guardo pra te dar as cartas que eu não mando.
Conto por contar e deixo em algum canto. Eu vi alguns amigos tropeçando pela vida,
andei por tantas ruas, são estórias esquecidas que um dia eu quis contar pra você.Eu fico imaginando sua casa, seus amigos, com quem você vai se deita, quem te dá abrigo.E eu me lembro que eu já contei com você. As pilhas de envelopes já não cabem nos armários.
Vão tomando espaço do meu ser imaginário. Fazem montes pela sala e hoje são a minha cama, minha mesa, meus lençóis e eu me visto de saudade do que já não somos nós.
Como vão as coisas? Eu bem me lembro e me sento pra escrever pra você.
Eu mudei de casa, você não soube disso, nem das outras coisas, como vai meu filho.
Faz tempo que eu me perdi de você. Guardo pra te dar as cartas que eu não mando.
Conto por contar e deixo em algum canto. Eu vi alguns amigos tropeçando pela vida,
andei por tantas ruas, são estórias esquecidas que um dia eu quis contar pra você.Eu fico imaginando sua casa, seus amigos, com quem você vai se deita, quem te dá abrigo.E eu me lembro que eu já contei com você. As pilhas de envelopes já não cabem nos armários.
Vão tomando espaço do meu ser imaginário. Fazem montes pela sala e hoje são a minha cama, minha mesa, meus lençóis e eu me visto de saudade do que já não somos nós.