Puro
cérebro sem dor perdido nos labirintos daquilo que tinha
acabado
de acontecer. Dor branca, querendo primeiro compreender,
antes
de doer abolerada, a dor. Doeria mais tarde, quem sabe, de
maneira
insensata e ilusória como doem as perdas para sempre
perdidas,
e portanto irremediáveis, transformadas em memórias iguais
pequenos
paraísos-perdidos. Que talvez, pensava agora, nem tivessem
sido tão paradisíacos
assim.
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